quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A nossa terra...





Hoje, como todos os dias, marcamos as nossas presenças, e o tempo que está lá fora...


























A semana passada saimos da nossa sala, e fomos passear pela nossa terra, fomos descobri-la... e não é que nos surpreendemos?!... Pois é... Pela nossa terra passarem muitos reis e rainhas.
Também fomos à internet pesquisar... e encontramos algumas coisas.
Depois fizemos frases sobre as coisas que aprendemos, e ilustramos.
Decidimos que vamos fazer um livro.

Aqui estão alguns fragmentos do nosso trabalho....






BEIJINHOS COM MUITO SUMO

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Cá estamos nós... os LARANJINHAS


Olá a todos!

Nós somos um grupo de 14 crianças, 5 meninos e 9 meninas!

Gostamos muito da nossa escolinha, brincamos muito, saltamos, rimos, e ás vezes também choramos... gostamos muito de aprender e por isso fazemos muitos trabalhos...
Por tudo isto e muito mais decidimos criar este blog para partilhar convosco.




Poema sobre os Direitos das Crianças


A criança
Toda a criança.
Seja de que raça for
Seja negra, branca, vermelha ou amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale a língua que falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito…

…A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça
Cresça,
Viva…

E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao sol chamamos Sol
E à vida chamamos Vida
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa aterra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo…

… E nesse mundo ela vai crescer:
Já a sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz…

…Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.

E a criança nasceu
E a desabrochar como
Uma flor
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Um a árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanto amor a criança não precisara?
De quanta segurança?
Os pais e todo o mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só
Infância nunca será solidão.

E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E aos outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.

Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar…
Será o sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes…

A criança é um mundo
Precioso
Raro
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do mundo
Mesmo que frágeis continuem…

A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Sado seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poder
Á deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende, nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!

(Matilde Rosa Araújo)